Comparando ainda se é a mesma. Arnica, picão-da-praia, vedélia, mal-me-quer, arnica-da-praia, falsa-arnica, mal-me-quer-do-brejo, vadélia, cura-tombo, margarida, margaridão, arnica-do-mato, ponta-livre, insulina-da-horta, insulina-vegetal, pingo-de-ouro.

Espécie: 
Sphagneticola trilobata (L.) Pruski
Família: 
Asteraceae
Nome popular: 
agrião, arnica, insulina, vedéia,picão-da-praia, mal-me-quer, arnica-da-praia, falsa-arnica, mal-me-quer-do-brejo, vadélia, cura-tombo, margarida, margaridão, arnica-do-mato, ponta-livre, insulina-da-horta, insulina-vegetal, pingo-de-ouro.

Ocorrência no RS: 
Nativa
Distribuição geográfica: 
No Rio Grande do Sul ocorre nas regiões fisiográficas do Litoral e Depressão Central; habita locais antropizados, como terrenos baldios, beiras de estradas e áreas agrícolas (Mondin 2004).
Grau de ameaça: 
-
Tipo de folha: 
Inteira
Margem do limbo: 
Serreada
Filotaxia: 
Oposta
Forma de vida: 
Erva

Fotógrafo: 
Paulo Schwirkowski (FloraSBS)
http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=7280 







A foto acima é do site.







Descrição:

Ervas perenes 30-70 cm; ramos glabros ou glabrescentes, às vezes avermelhados. Folhas opostas; pecíolo 3-5 mm, base levemente invaginante; lâmina 3,5-10 × 1,5-4,5 mm, ovada, rômbica ou elíptica, todas ou a maioria 3-lobada, base cuneada, ápice dos lobos agudo ou obtuso, margem obscura e irregularmente serreada, ambas as faces estrigosas. Inflorescência capítulos solitários, terminais, tornando-se posteriormente laterais, longamente pedunculados. Invólucro 9-10,7 mm alt.; brácteas involucrais em 2 séries, oblanceoladas; páleas estreitamente oblanceoladas, carenadas, ápice agudo a acuminado. Flores do raio femininas, corola amarelo-escura, alaranjada na porção proximal, liguliforme, 13-19, limbo 9,5-12 × 4-5,8 mm, oblongo; flores do disco hermafroditas, corola 4,3-5,3 mm, amarelo-escura, tubulosa, lobos esparsamente pontuado de glândulas, pilosos internamente. Cipsela 3,4-4 mm, 2-3 angulada, tuberculada na maturidade; papus coroniforme ca. 1 mm, obscurecido por colar corticento, esparsamente pontuado de glândulas. (MORAES, 2006)
Hábitos, ecologia:
Planta rasteira, capaz de cobrir grandes extensões de terreno em áreas propícias, sendo bastante comum em dunas litorâneas. Possui capítulos amarelos com pétalas amarelas que exalam um cheiro característico. Sua polinização é feita por abelhas e moscas e a dispersão ocorre por autocoria, onde os aquênios são levados pela chuva, vento, ou ainda aves, como o pintassilgo, que apreciam aquênios de asteráceas. Pode ser uma planta daninha, assim como pode ser utilizada como planta ornamental e medicinal.

Usos:

Aromática: Usada no chimarrão como erva aromática

Medicinal: Usada na medicina popular contra diabetes e hipoglicemia, apesar de não haver qualquer prova científica quanto à sua veracidade. Externamente é usada para ajudar a cicatrizar ferimentos, assim como em "feridas internas", utilizada também no tratamento de dores de cabeça, afecções do trato respiratório, infecções bacterianas, candidíase vaginal, expectorante e anticonvulsiva. Cientificamente, sabe-se que seus extratos possuem grande potencial anti-inflamatório.

Melífera: Muito visitada por abelhas, inclusive Apis mellifera.

Ornamental: Em canteiros, floresce o ano inteiro e forma densas populações, não requer muitos cuidados, não "pega pragas", necessita unicamente de manutenção a fim de evitar invadir lugares indesejados.

"Malefícios": É uma invasora agressiva, propaga-se por estolões, fragmentos do caule ou sementes.
https://sites.google.com/site/biodiversidadecatarinense/plantae/magnoliophyta/asteraceae/sphagneticola-trilobata

http://www.cpra.pr.gov.br/arquivos/File/Cartilhaplantasmedicinais.pdf

https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/949683/uso-da-planta-sphagneticola-trilobata-por-agricultores-acometidos-de-diabetes-mellitus



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